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Acreditar faz a diferença

São 17 quilos a menos na balança e muita roupa para ser apertada
 

WEB 1Ele não estava disposto a acreditar, nem mesmo enfrentar mudanças. Mas, percebeu que desistir seria o mesmo que desacreditar em si próprio, na sua capacidade de superação. “Comecei a treinar desacreditado. Foi no dia 20 de novembro que me matriculei na Viva Vida, depois de já ter passado por várias academias. Treinei em outras três antes, mas não vi resultados. Sentia preguiça de ir treinar.”

Também pudera, Cassiano José Ribeiro, 28, treinou um ano e meio em outros lugares sem êxito. Na verdade, até houve uma pequena melhora, 2 quilos, e depois, estacionou. A primeira academia ele frequentou por causa de um amigo, mas o companheiro o deixou na mão duas semanas depois de se matricular. Ele até continuou um tempo sozinho, depois procurou outro lugar. “Fui dois meses numa academia perto da minha casa, mas não era legal. Aí comecei a estudar, daí teria que ir depois das 22h, mas decidi que iria bem cedo, de manhã.”

web 2Cassiano buscou um lugar que abrisse cedo e um amigo indicou a Viva Vida. “Ele me contou que treinava 05h30 da manhã e que a academia já estava abrindo nesse horário,” lembra. “Vim uma semana e percebi que treinando pela manhã eu tinha mais pique e disposição para o restante do dia. Antes eu optava por treinar à noite, depois da faculdade, quando já estava exausto e deixava sempre o treino em 2º plano.”

Ele matriculou-se na quarta, marcou o exame físico para sexta-feira e no sábado já estava treinando. A mudança começou naquele final de semana e depois não parou mais. Acordar cedo foi só uma questão de hábito e força de vontade. Prova disso é que Cassiano costuma chegar à academia antes das 6h. “Depois da mudança até meu trabalho também passou a render mais, não tinha mais aquele cansaço. Foi assim que começou a dar resultado. Aqui, em um mês perdi 3 quilos”.

Logo os resultados começaram a aparecer. “O bacana é que o pessoal fica sempre em cima aqui”, conta Cassiano referindo-se aos professores que costumam ficar “em cima” dos alunos motivando, corrigindo e cobrando resultados. “Em outros lugares a galera não ficava assim, em cima. E, a companhia dos amigos também ajuda, é um ambiente bacana. “Me senti” bem aqui em outros lugares não era assim. Uma orientação que segui dos professores e que deu muito certo foi fazer o aeróbico depois da musculação e não antes. Outra coisa importante é que sempre converso sobre o treino, aviso quando sinto dor e minha ficha é trocada a cada três meses. O professor na sala faz a diferença”.

“Não tenho mais tanta preguiça, até pra amarrar o tênis estava ficando complicado.” Além da disposição as articulações também doíam. “Estava com problemas no joelho. Comecei a malhar e o joelho começou a doer. Fui ao médico, fiz vários exames e ele não viu nada de errado. Receitou um analgésico e disse para continuar treinando. Quando cheguei aos 89 quilos o joelho parou de doer.”

A alimentação também é primordial, foi preciso reeducar seus hábitos. “Eu acho que independente do lugar onde você treina éweb3 preciso cuidar da alimentação. Eu estava gordo e com pressão alta. Tem muita informação por aí e eu procurei me informar. Passei a controlar a alimentação e cortar os carboidratos ruins, optar por alimentos integrais e outros tipos de fonte de energia como batata doce e mandioca.” Antes, Cassiano comia a semana toda e de vez em quando procurava coisas “diferentes”, conta ele. Agora é ao contrário, durante a semana prefere alimentos saudáveis e a exceção, bom é exceção. “Não passo fome nem vontade” crava. E, mesmo na correria ele não deixa de consumir alimentos saudáveis. “Não comia salada, agora o primeiro prato são justamente os verdes. Como de três em três horas pelo menos uma fruta. Levo no carro, porque trabalho na rua.”

Passada a primeira fase de adaptação os exercícios ficaram cada vez mais prazerosos, e, quando a balança dava uma estacionada, mudava o treino. Como o carro, esse passou a ficar na garagem. O objetivo agora é ganhar massa muscular, por isso o treino e os exercícios mudaram, para perder gordura localizada e ganhar definição.

Há seis meses na Viva Vida, Cassiano coleciona sorrisos e quilos a menos: foram dois dígitos, 17 quilos no total. A família não entendeu muito bem a mudança, a namorada muito menos. Reclamava que Cassiano não acompanhava os almoços em família. “Eu ia e comia, mas não a mesma quantia de antes. Minha mãe disse que eu estava emagrecendo demais, mas nunca me senti tão bem.” Da calça 50, agora ele usa 42. Foi uma alegria trocar o armário. “Levei embora a maioria das coisas que a costureira não dava conta de apertar”, e o antigo Cassino foi junto. Acreditar sempre esteve dentro dele. Bastou redescobrir a força e a capacidade de reconquistar a cada dia o seu próprio sentido de superação. Aceite seus limites, mas não desacredite na sua capacidade.cassiano

15 de julho de 2014 | destaque do mês | 0

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